Minha vida é cinza, cinza como o barro.
Acreditar na educação é o que traz cor ao meu mundo, embora todos tentem me fazer acreditar o contrário.
Perco tempo, ou talvez não o tenha. Não o tenho porque me preocupo demais com o que dizem, com o que pensam.
O branco é meu refúgio. O preto traz legibilidade ao que escrevo sobre o branco; ao escrever, eu me abstenho do cinza.
Ou espanto ou ignoro, mas não posso dar ouvidos a ele. Quando me perco, esqueço da aquarela, aquarela que colore o meu mundo.
Tento contemplar o cinza, mas ele não é contemplável.
O cinza é a vaidade, é o sonho alheio, é o princípio de outro. É tudo o que querem que eu seja.
Quando penso na educação, a cor me invade, e o cinza desaparece.
O conhecimento traz luz ao meu mundo. Sou luz quando o compartilho.
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